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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Uso do Twitter através de ondas cerebrais (sem digitar)

Tecnologia é usada com pacientes que não podem mover boca, mãos ou olhos


O Sistema permite twitar usando exclusivamente ondas cerebrais



As pesquisas da Universidade de Wisconsin para twitar com o cérebro chegam agora à medicina para ajudar no tratamento de doenças crônicas pós-derrames.
Há exatamente um ano, na Universidade de Wisconsin, Estados Unidos, o pesquisador Adam Wilson conseguiu postar a seguinte mensagem no Twitter: “using EEG to send tweet”. Não seria nada de mais se não fosse por um detalhe: ele postou o testo usando ondas cerebrais e não digitou uma única letra.
Wilson faz parte de uma equipe acadêmica que estuda atrofia cerebral, esclerose múltipla e lesões de espinha. O computador ajuda o dia-a-dia de quem possui limitações de movimento causadas por essas doenças. Os eletrodos detectam sinais elétricos vindo do cérebro e os transformam em ações físicas, como movimentar o cursos de um mouse na tela de um computador.
A equipe da qual Wilson faz parte desenvolveu um sistema de comunicação que detecta as atividades cerebrais e permite que o usuário escreva um texto em um teclado virtual usando apenas essas ondas cerebrais. Cada letra fica piscando e quando aparece a letra que o usuário quer registrar, uma onda cerebral “escolhe” a letra. E assim o sistema continua até formar uma frase.
O plano da equipe é usar o sistema para auxiliar pacientes com doenças que limitam movimentos e comunicação. Os primeiros resultados estão no estudo de uma síndrome pós-derrame que paralisa quase completamente o corpo do paciente, mas deixa o cérebro intacto.
Só nos Estados Unidos, estima-se que existam pelo menos 50 mil pacientes nessas condições. Ele não conseguem mover a boca ou os olhos, mas podem usar as ondas cerebrais para se comunicar.

Fonte: MSN Brasil

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